Da Redação 4o6k36
O Estado de Mato Grosso registra uma taxa bastante elevada de Covid-19 em indígenas, atualmente são 136 casos entre indígenas em todo o Estado, além disso já foram registrados 7 óbitos.
A cidade com maior registro de casos entre indígenas é Querência (718 km de Cuiabá) com 41 casos confirmados e duas mortes, na sequencia vem a cidade de Tangará da Serra (230 km de Cuiabá) com 30 casos e 2 óbitos.
Com 23 casos confirmados entre indígenas, a cidade de Barra do Garças registra o maior número de mortos, já são 3 óbitos confirmados. As cidades de Campo Novo do Parecis, Peixoto de Azevedo, Várzea Grande, Colíder, Mirassol d’Oeste, Sapezal, Nova Mutum, Pontes e Lacerda, Porto Espiridião, Rondonópolis, Sinop e Sorriso também registram casos, porém até o momento não foram registrados óbitos.
Os casos de Covid-19 vêm preocupando as autoridades brasileiras pelo elevado número de registros entre indígenas, além disso existe a preocupação em relação a subnotificação de casos que prejudicam o levantamento das estatísticas.
De acordo com dados colhidos pe Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), os casos entre indígenas já somam 21.217, sendo que destes já foram registrados 612 óbitos.
Segundo o levantamento, 145 povos indígenas já foram afetados com a pandemia, em terras indígenas já foram registrados 15.773 casos da doença e 283 óbitos.
Desafios da Saúde Indígena 10x5
Indígenas e não indígenas estão imunologicamente suscetíveis a vírus que nunca circularam antes, como é o caso do novo coronavírus causador da Covid-19. Diferentes estudos atestam, no entanto, que povos indígenas são mais vulneráveis a epidemias em função de condições sociais, econômicas e de saúde piores do que as dos não indígenas, o que amplifica o potencial de disseminação de doenças. Condições particulares afetam essas populações, como a dificuldade de o aos serviços de saúde, seja pela distância geográfica, como pela indisponibilidade ou insuficiência de equipes de saúde.
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