Da Redação 4o6k36
Em entrevista para o Diário JB, o ex-comandante do 2º Comando Regional de Várzea Grande, coronel Marcos Sovinski falou sobre o a situação política que o Brasil enfrenta e o que pretende fazer após sua aposentadoria ser publicada no dia 12 de agosto.
Para Sovinski a sociedade está precisando de novas referências fora da política e que o país a por um momento delicado no que diz respeito a política. “O país a por um momento delicado, nessa questão do extremismo, ou você é extrema-esquerda ou você é extrema-direita e ai ninguém se entende. Ai você precisa encontrar pessoas com equilíbrio pra ficar no meio disso tudo, de forma que se consiga trazer soluções para a sociedade”, afirmou.
“Eu vejo assim, hoje não adianta você ficar brigando, quem está certo ou quem está errado, quem é direita, quem é esquerda, mas o cara que se dispõe a fazer parte da política ele tem que pensar no bem estar da população. Se a solução apresentada é do lado A, B ou C não faz diferença. O importante é que a solução atenda os problemas da sociedade.”
Sovinski tem uma visão na qual ele considera diferente sobre o assunto, para o coronel a política não deveria ser levada como uma carreira e sim como um adicional pensando sempre no benefício comum. “Eu tenho uma visão bem diferente em relação a política. A política não deveria ser carreira, as pessoas poderiam ser políticos e ter sua profissão que lhe mantesse e a política fosse um adicional, um trabalho voluntário, vamos dizer assim. Que ele fizesse em prol das pessoas, para ajudar.” Disse o coronel.
Sovinski não descarta a possibilidade de entrar para a política, porém apenas entraria se tivesse um projeto que beneficiasse a qualidade de vida das pessoas. “Eu acho que se for pra mim entrar para a política, vai ser para apresentar um projeto sólido que melhore a qualidade de vida das pessoas se não, não teria nenhum sentido. Entrar para a política para me beneficiar não tem sentido.” Disse.
De acordo com o coronel, vários foram os convites recebidos, inclusive recentemente quando anunciou que iria para a reserva remunerada. “Neste período houve muita gente que me procurou com várias propostas para ingressar na política, seja em Cuiabá, seja em Várzea Grande, seja em Jaciara. Propostas muito boas, mas no momento eu não firmei compromisso com ninguém”, afirmou.
Deixou claro ainda que apesar de não ter aceitado os convites, Sovinski também não os negou, mas deixou claro que no momento este não é o seu propósito “Não aceitei nenhum convite, mas também não neguei, mas no momento não é este o proposito de entrar para a política”.
O coronel finalizou a entrevista dizendo que no momento vai se dedicar a assuntos particulares e que torce muito para o novo comandante da 2ª Comando Regional, coronel José Nildo Silva de Oliveira que assumiu o cargo nesta quarta-feira (07).
“O momento hoje é de desenvolver atividades privadas, com CNPJ próprio que eu tenho, e torcer. Quero deixar claro que torço muito pelo coronel José Nildo que é meu amigo, a gente já se conhece a um bom tempo, sabemos da capacidade operacional que ele têm e tenho certeza que ele vai fazer um trabalho melhor do que aquele que eu fiz.”
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