Uma das apostas do Partido dos Trabalhadores (PT) para garantir uma cadeira na Câmara dos Deputados, o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva oficializou sua candidatura para deputado federal. 535q6y
Julier teve grande destaque no período em que foi magistrado, uma de suas sentenças mais marcantes foi da prisão do bicheiro João Arcanjo Ribeiro, em 2002.
O agora candidato, esteve a frente dos processos que desarticularam uma das maiores organizações criminosas do país e teve seu nome cravado na história de Mato Grosso.
Formado em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em 1991, Julier iniciou sua carreira profissional como procurados do Estado. Em 1995 ou no concurso para juiz, após 2 anos atuando em Rondônia, mudou-se para Cuiabá em 1997 onde fez história.
Em 2014 decidiu se aposentar da função de juiz e resolveu se filiar em um partido político onde anos mais tarde viria a se candidatar para importantes cargos. Em 2016, foi candidato a prefeito na capital pelo PDT onde obteve pouco mais de 23 mil votos, ficando com a 4 colocação no pleito.
Em 2019, se filiou nos quadros do PT onde em 2020 foi candidato a prefeito de Cuiabá, ficando com a quinta colocação no pleito.
Agora em 2022, Julier colocou seu nome a disposição e foi oficializado candidato a deputado federal na federação composta pelo PT, PCdoB e PV.
Com o slogan "O federal dos direitos", Julier pretende discutir sobre os rumos que o país tomou após 4 anos de governo Bolsonaro. Falar da fome, meio ambiente, trabalho, previdência, estão na pauta do candidato.
Quem é Arcanjo
João Arcanjo Ribeiro, conhecido como “Comendador”, é acusado de liderar o crime organizado em Mato Grosso, nas décadas de 80 e 90, além de estar envolvido com a sonegação de milhares de reais em impostos, entre outros crimes.
No ano de 2002, Arcanjo foi alvo da operação da Polícia Federal, Arca de Noé, em que teve o mandado de prisão preventiva expedido pelos crimes de contravenção penal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e homicídio.
A prisão do bicheiro foi cumprida em abril de 2003 no Uruguai. Arcanjo conseguiu a progressão de pena do regime fechado para o semiaberto em fevereiro de 2018, após 15 anos preso.
Comentários: q5l62